4. Base Teórica do LM (Parte III): Aprendizagem

Aprendizagem na Teoria da Atividade

Por Marco Antonio Pereira Querol

 

Esta é a terceira postagem da série sobre a Base Teórica do Laboratório de Mudança. Nesta etapa, vamos tratar do tema da aprendizagem na Teoria Histórico-Cultural da Atividade (CHAT). Em especial, apresentaremos a Teoria do Aprendizado Expansivo, que ocupa um papel central no Laboratório de Mudança. No entanto, antes disso, é importante também discutir outros aspectos relacionados ao conceito de aprendizagem.

Buscaremos responder às seguintes perguntas:

  • O que é aprendizagem? 
  • Quais são os níveis e tipos de aprendizagem na CHAT?
  • Qual é a relação entre aprendizagem e desenvolvimento?
  • O que é o aprendizado expansivo?

No senso comum, aprendizagem costuma ser entendida como a aquisição de conhecimento, geralmente transmitido de uma pessoa para outra. Essa definição, porém, é limitada, já que muitas vezes o conhecimento ainda não existe e precisa ser criado. 



Aprendizagem

Ao se pesquisar sobre aprendizagem podemos encontrar diferentes tipos ou formas de aprender: aprender pela experiência, aprender fazendo, aprender participando ou aprender por tentativa e erro, dentre muitas outras. O aprendizado pode ocorrer de maneira individual ou social. No nível individual, acontece no cérebro, por meio da formação, fortalecimento, enfraquecimento ou extinção de conexões sinápticas. No nível coletivo faz uso da linguagem e artefatos culturais. Mas enfim, o que é aprendizagem?

Para entender melhor o que é aprendizagem, é preciso olhar para sua história evolutiva. O aprendizado não é exclusivo dos seres humanos: ele já aparece nos primeiros animais bilaterais, junto com o surgimento do cérebro e da necessidade de tomar decisões em ambientes variáveis. O cérebro surgiu com o movimento. O movimento levou o individuo a um ambiente em constante mudanca o que exigia a tomada de decisões sob estímulos conflitantes. O cérebro surge como centro de integração de estímulos muitas vezes conflitantes.

A primeira forma de aprendizagem foi a associação reflexa: quando uma ação era seguida de um resultado positivo, formava-se uma conexão neural que incentivava sua repetição. Nos vertebrados surgiu o aprendizado por tentativa e erro (reforço), que corresponde ao “aprender fazendo”, uma forma mais primitiva do aprendizado experimental. Nos mamíferos surgiu a capacidade de simular cenários alternativos e de aprender com ações não realizadas (contrafactuais). Entre os primatas, o desenvolvimento do córtex pré-frontal permitiu o que chamamos de “teoria da mente” e o aprendizado por imitação, próximo ao “aprender participando”.

Nos humanos, a linguagem revolucionou a aprendizagem. Ao repetir ações, passamos a nomeá-las, criando símbolos (palavras). A combinação de palavras possibilitou transmitir ideias e experiências, permitindo que uma pessoa aprendesse com a experiência de outra sem vivê-la diretamente.

No modo de produção artesanal, predominavam o aprender fazendo e o aprender imitando. O conhecimento era transmitido por demonstração prática ou pela linguagem, o que exigia reflexão e a capacidade de externalizar processos em palavras. Com a modernidade, surgiram atividades especializadas em ensinar, como escolas e universidades. Criou-se então uma divisão do trabalho: cientistas produzem conhecimento e o registram, enquanto professores o transmitem. Nesse modelo, aprender passou a significar adquirir conhecimento existente.

Além das formas já citadas (associação, tentativa e erro, imitação e transmissão pela linguagem), a aprendizagem experimental ganhou espaço, especialmente com Kolb (1984). Embora considerada individual, ela é essencialmente social, pois se apoia em artefatos culturais como conceitos, teorias e métodos. Outro exemplo é a aprendizagem baseada em problemas (problem-based learning), muito usada em escolas e universidades. Nesse caso, os alunos recebem um problema (por exemplo, um estudo de caso) e, ao buscar soluções, internalizam conhecimentos e habilidades.

A partir das décadas de 1970 e 1980, diante do ritmo acelerado de mudanças sociais e tecnológicas, surgiram propostas de novos tipos de aprendizagem. Gregory Bateson (1972) chamou de aprendizagem de nível III; Yrjö Engeström, de aprendizagem expansiva. Nesse tipo, o problema não é simplesmente dado: ele precisa ser construído, questionado e contextualizado. O aprendiz pergunta: “Por que devo aprender isso? Qual a importância e quais benefícios trará?” Aqui, a aprendizagem não se limita a adquirir conhecimento, mas envolve transformar o contexto, os propósitos e a motivação da atividade. Trata-se de um processo que modifica tanto estruturas cognitivas quanto artefatos culturais.

Podemos, então, definir aprendizagem como o processo de mudança de uma estrutura — seja cognitiva (cérebro) ou cultural (conceitos, modelos, teorias, métodos, histórias) — que permite a indivíduos ou coletivos se adaptarem a variações do ambiente.

Em resumo, a aprendizagem é muito mais do que aquisição de conhecimento ou mudança individual na cognição. Ela também envolve a transformação de artefatos culturais. Existem múltiplos tipos de aprendizagem, que só podem ser compreendidos em uma perspectiva histórica e evolutiva. Independentemente da forma, a origem do conhecimento está na ação, isto é, na transformação da realidade.

Os níveis de aprendizado

Engeström (1987), em seu livro Aprendizado Expansivo, inspirado nos níveis de aprendizado de Batson (1972), sugere que o aprendizado em uma atividade ocorre em três níveis, os quais correspondem diretamente à hierarquia interna da própria atividade: operação, ação e atividade. Cada nível é regulado por diferentes fatores:

  • a operação, pelas condições;
  • a ação, pelos objetivos;
  • a atividade, pelo objeto.

Esses três níveis não existem de forma isolada, mas em uma relação dialética, ou seja, estão interdependentes e em constante transformação.

Nível I de aprendizado

O nível I corresponde ao nível da operação. Trata-se de um aprendizado inconsciente, que ocorre fazendo. Nesse caso, o objetivo não é gerar conhecimento, mas apenas realizar a operação. O aprendizado surge como um efeito colateral da prática.

Esse tipo de aprendizado pode se manifestar, por exemplo, como uma mudança inconsciente em uma operação ou no uso de uma ferramenta de nível primário (Wartofsky, 1979), isto é, um instrumento utilizado diretamente para transformar o objeto — como uma enxada ou um martelo.

Nível II de aprendizado

O nível II está ligado ao nível da ação. Aqui, o aprendizado é consciente e envolve uma avaliação constante dos êxitos e fracassos no processo de alcançar a solução. Nesse caso, o objeto da ação é o próprio aprendizado.

Esse tipo de aprendizado está relacionado à produção do que Wartofsky (1979) denomina artefatos secundários: representações que servem para preservar e transmitir habilidades relacionadas ao uso de artefatos primários. Essas representações podem assumir diversas formas — símbolos, palavras, modelos, figuras, esquemas, gráficos ou até gestos — e refletem modos de ação incorporados.

Engeström (1987) subdivide o aprendizado de nível II em duas modalidades:

  • IIa — aprendizado reprodutivo: o problema é dado e o sujeito busca a solução por meio de tentativas e erros.
  • IIb — aprendizado produtivo: o problema também é dado, mas a busca pela solução ocorre de forma consciente e experimental, envolvendo um processo sistemático de investigação.

Nível III de aprendizado

No nível III, o contexto do problema é expandido. Enquanto no aprendizado de nível II o problema é dado e cabe ao sujeito buscar a solução, no nível III o problema é construído. Quando o problema é apresentado de forma pré-definida, o sujeito passa a questionar o seu significado e a motivação para resolvê-lo: como surgiu, quem o formulou, com qual propósito e em benefício de quem.

Esse tipo de aprendizado é impulsionado pela necessidade de resolver contradições e envolve o uso do que Wartofsky (1979) chama de artefatos terciários. Esses artefatos permitem a livre construção, na imaginação, de novas regras e práticas, diferentes daquelas em vigor no presente. São ideias e visões que possibilitam a criação e a aplicação de novos artefatos secundários. O aprendizado de nível III envolve, portanto, a construção e a aplicação de visões e ideologias. No entanto, não se limita apenas à imaginação: trata-se de um processo que transforma a prática por meio da criação de novos modos de agir.

O aprendizado de tipo III é motivado por uma situação de vínculo duplo, onde o indivíduo está entre duas forças opostas. Tal situação pode ser entendida como manifestação de contradições dentro e entre os elementos do sistema de atividade ou sistemas de atividade.

Esse é o tipo de aprendizado que Engeström (1987) denomina aprendizado expansivo, que será abordado em mais detalhe adiante. Os três níveis de aprendizado estão resumidos na Tabela I.

Tabela 1. A hierarquia dos níveis de aprendizado segundo Engeström (1987).

Nível de aprendizado

Sujeito

Instrumento

Objeto

I - Operação

Indivíduo não consciente

Metodologia, uma ideologia

Contexto (todo o sistema de atividade)

II – Ação

Indivíduo consciente

Modelos

Problema dado

III - Atividade

Coletivo

Ferramentas

Resistência

 

A relação entre aprendizado e desenvolvimento

A aprendizagem dos níveis I e II corresponde ao que normalmente chamamos simplesmente de aprendizagem, enquanto a aprendizagem de nível III, cujo objeto é todo o sistema de atividade, é frequentemente designada como desenvolvimento. Contudo, como destaca Engeström (1987), essa categorização é problemática, pois os três níveis estão dialeticamente conectados, formando uma unidade. A aprendizagem de níveis I e II está imersa na aprendizagem de nível III. Em outras palavras, o desenvolvimento (aprendizagem III) somente ocorre como resultado da aprendizagem (níveis I e II). Para desenvolver, é necessário aprender; o desenvolvimento é, portanto, precedido e sustentado pela aprendizagem.

A resolução de contradições, por exemplo, exige aprendizagem do tipo IIb — a experimentação — na qual o sujeito formula hipóteses, constrói modelos e os testa. Como já discutido em outro momento, definimos desenvolvimento como a resolução de contradições em uma determinada direção. Mas qual seria essa direção?

Segundo Engeström (1987), a direção do desenvolvimento se orienta pelo fato de que as atividades humanas tornam-se progressivamente mais societal. Isso implica três consequências principais.

Primeiro, as atividades passam a ser cada vez mais amplas, volumosas e densas em comunicações, impactando um número crescente de pessoas.
Segundo, aumenta a interdependência entre diferentes sistemas de atividade, que passam a formar redes cada vez mais complexas e hierarquias de interações.
Terceiro, essa interdependência é moldada por leis sociais e econômicas, bem como pelas contradições estruturais da sociedade.

Assim, a direção do desenvolvimento pode ser entendida como o movimento pelo qual as atividades tornam-se cada vez mais interconectadas e, simultaneamente, mais expostas às turbulências sociais.

Zona de Desenvolvimento Proximal

Vygotsky (1978, p. 86) define Zona de Desenvolvimento Proximal como "a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela solução de problemas de forma independente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação ou em colaboração com pares mais capazes".

A ideia de Vygotsky era que para resolver problemas, as pessoas utilizam artefatos culturais que acumulam o conhecimento histórico humano. Tais artefatos tornam as pessoas mais independentes do contexto imediato e abrem novas possibilidades futuras de desenvolvimento, transformando-as em agentes proativos, em vez de simples reatores. Aprendizado permite o sujeito se mover na zona proximal de desenvolvimento.

Engeström (1987) reformulou o conceito de ZDP aplicando-o ao nível da atividade coletiva. Para ele, a ZDP

 "é a distância entre as ações cotidianas atuais dos indivíduos e a nova forma histórica de atividade social que pode ser gerada coletivamente como uma solução para o duplo vínculo potencialmente embutido nas ações cotidianas" (p.86).

Tanto para Vygotsky (1978) quanto para Engeström (1987), a ZDP refere-se à distância entre a situação atual e a situação futura em que um problema será resolvido. Enquanto em Vygotsky (1978) a resolução ocorre por meio da colaboração entre pares e do uso de ferramentas culturais mais avançadas, em Engeström (1987) contradições que não podem ser resolvidas individualmente são superadas coletivamente na atividade coletiva, exigindo não apenas novas ferramentas, mas também a criação de um novo objeto e novas relações sociais.

Aplicando esse mesmo princípio de que o que não pode ser resolvido em um nível, pode ser resolvido em um próximo nível mais agregado, poderíamos re-escrever o conceito de ZPD para nível de rede. ZPD pode ser entendida como:

 a distância entre o que pode ser alcançado por uma atividade coletiva e uma a nova forma de colaboração em rede, entre sistemas de atividade.

Remedição como aprendizado

Como mencionado anteriormente, Vygotsky (1978) formulou a teoria da mediação cultural da ação humana, segundo a qual as ações não se dão de forma direta entre sujeito e objeto, mas são sempre mediadas por artefatos culturais — ferramentas materiais e simbólicas. Esses mediadores não apenas ampliam as possibilidades de ação, como também transformam qualitativamente a própria atividade.

Na tradição desenvolvida por Engeström, essa perspectiva é expandida para compreender que a atividade humana é sempre estruturada por múltiplos elementos mediadores — ferramentas e signos, regras, divisão do trabalho e comunidade. Assim, a transformação de qualquer desses elementos modifica a própria dinâmica da atividade. Esse processo é denominado remediação.

A remediação ocorre, por exemplo, quando uma ferramenta é substituída por outra mais avançada, quando uma teoria orientadora é atualizada, quando uma regra de funcionamento é alterada ou quando a divisão de trabalho é reorganizada. Nesses casos, não se trata apenas de uma mudança pontual, mas de uma transformação que pode abrir novas possibilidades de ação, aprendizagem e desenvolvimento.

Ao se apropriar e dominar novos artefatos culturais, os indivíduos expandem sua agência, isto é, sua capacidade de moldar, dirigir e transformar suas próprias atividades. Em síntese, a remediação não implica apenas a introdução de novos instrumentos, mas a reconfiguração das relações sociais e cognitivas que sustentam a atividade.

Na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural da Atividade, a ação agentiva é compreendida como “romper com o quadro de ação dado e tomar a iniciativa de transformá-lo” (Virkkunen, 2006, p. 49). Assim, a agência é entendida como um processo de transformação de situações problemáticas. Hopwood e Sannino (2024) a definem como a superação de conflitos de motivos que geram paralisia em indivíduos e coletivos. Esses conflitos ocorrem quando diferentes motivos exercem forças de igual intensidade em direções opostas.

A agência, portanto, requer uma capacidade que não é individual, mas socio-histórico-cultural. Ela não constitui uma propriedade isolada do sujeito, mas emerge das relações sociais e materiais (Roth et al., 2004), isto é, da própria atividade. Sua formação demanda não apenas transformações nos indivíduos, mas também em seus sistemas de atividade (objeto, ferramentas, divisão do trabalho, comunidade) ou, em certos casos, em redes de sistemas.

A agência se manifesta por meio de ações de criticismo, resistência, explicação, projeção de futuros possíveis (envisioning), comprometimento e ações consequenciais (Vänninen et al., 2015).

Aprendizado Expansivo

Segundo Engeström (1987), a aprendizagem expansiva ocorre quando o objeto da atividade é expandido, ou seja, ele qualitativamente se enriquece visando resolver uma ou mais contradições no sistema de atividades.

As atividades humanas se desenvolvem de forma cíclica. Baseado na proposta de ações de aprendizagem de Davydov, Engeström (1987) propõe um modelo de sequência ideal-típica de ações de aprendizagem em um ciclo expansivo (Figura 1).

Diagrama

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto. 

A primeira ação, chamada de questionamento se refere a questionar, criticar ou rejeitar alguns aspectos da prática aceita e do conhecimento existente. A segunda ação é a análise, a qual envolve descobrir causas ou mecanismos explicativos. A análise envolve perguntas do tipo “por quê?” e princípios explicativos. A terceira ação é a de modelagem de novo objeto e um novo modelo do sistema de atividade. Isso envolve construir um artefato, que possa ser compartilhado, observável e transmissível, que representa a nova ideia criada que tem o potencial de resolver as contradições do sistema. A quarta ação é a de examinar o modelo, ou seja, conduzir uma avaliação mental do que pode dar certo e do que pode dar errado ao executá-lo. A quinta ação é a de implementar o modelo na prática. Esse processo requer muitas vezes voltar no ciclo a análise e modelagem, pois contradições entre o novo e o velho, e entre o sistema e sistemas vizinhos tente a surgir. A sexta e a sétima ações são as de refletir e avaliar o processo e consolidar seus resultados em uma nova forma estável de prática.

Considerações finais

O objetivo desta postagem foi apresentar como a aprendizagem é entendida na Teoria da Atividade.

Em primeiro lugar, sobre os níveis e tipos de aprendizagem na Teoria da Atividade, vimos que Engeström (1987), inspirado em Bateson (1972), propõe três níveis interdependentes: o aprendizado de operações (nível I), caracterizado por ajustes inconscientes; o aprendizado de ações (nível II), associado à resolução consciente de problemas por meio de tentativas, erros e experimentações; e o aprendizado da atividade (nível III), em que o problema não é apenas resolvido, mas construído de maneira coletiva, abrindo espaço para novas formas de prática social. Esses três níveis estão dialeticamente conectados, formando uma unidade dinâmica.

Em segundo lugar, sobre a relação entre aprendizagem e desenvolvimento, discutimos que o desenvolvimento corresponde a processos de aprendizagem de nível III, em que o objeto de toda a atividade é transformado. Contudo, essa distinção não deve ser vista como rígida, pois os níveis I e II estão imersos no nível III. O desenvolvimento depende da aprendizagem, que o precede e sustenta, e, por sua vez, abre novas possibilidades de aprendizagem. A direção desse desenvolvimento, como aponta Engeström (1987), é que as atividades humanas tornam-se cada vez mais societal: mais amplas, densas em comunicação, interdependentes e moldadas por contradições sociais e econômicas.

Por fim, em relação ao aprendizado expansivo, ele ocorre quando o objeto da atividade é expandido qualitativamente, permitindo superar contradições no sistema. Esse processo é descrito como um ciclo expansivo composto por etapas de questionamento, análise, modelagem, experimentação, implementação, reflexão e consolidação. Nessa perspectiva, a remediação de instrumentos, regras e divisões de trabalho não é apenas uma mudança técnica, mas um motor essencial da agência e do desenvolvimento coletivo.

Em síntese, a aprendizagem na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural da Atividade deve ser compreendida não apenas como aquisição individual de conhecimentos, mas como um processo coletivo e expansivo de transformação de atividades, mediado por artefatos culturais e marcado pela resolução de contradições.

 

Referências

Bateson, G. (1972). Steps to an ecology of mind. New York: Ballantine Books.

Engeström, Y. (1987). Learning by expanding: An activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit.

Leont’ev, A. N. (1978). Activity, consciousness, and personality. Englewood Cliffs: Prentice-Hall.

Vygotsky, L. S. (1978). Mind in society: The development of higher psychological processes. Cambridge: Harvard University Press.

Wartofsky, M. W. (2012). Models: Representation and the scientific understanding (Vol. 48). Springer Science & Business Media.

 


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