2. Base Teórica do LM (Parte I) : Sistema de atividade

O sistema de Atividade (Parte 1)

Por Marco Antonio Pereira Querol

Está é a primeira de uma série de postagens sobre a base teórica utilizada no Laboratório de Mudança. Aqui pretendo responder as perguntas: O que é uma atividade? Qual é a sua estrutura? Do que é formada? Quais são as possíveis formas de colaboracão que existem?  

A teoria que sustenta o método do LM é uma das partes mais desafiadoras, mas também uma das mais empoderadoras da ferramenta. Diversos textos já foram escritos a respeito (Querol et al., 2011; Virkkunen & Newnham, 2015; Querol & Seppänen, 2020). No entanto, ainda carecemos de explicações didáticas voltadas a pessoas que têm contato com a abordagem pela primeira vez. Esta postagem busca suprir essa necessidade.

Mas afinal, qual é essa base? Como você talvez já tenha ouvido, o Laboratório de Mudança fundamenta-se na Teoria Histórico-Cultural da Atividade. Nessa perspectiva, a unidade teórica básica de análise é o sistema de atividade. “Unidade de análise” refere-se à forma como definimos o fenômeno ou objeto em estudo: seus elementos, funcionamento e conexões. Mas o que exatamente é um sistema de atividade?



O que é uma atividade?

No uso cotidiano, o termo atividade costuma se referir a ações que realizamos no dia a dia. Na Teoria da Atividade, porém, o conceito possui um significado específico: trata-se do conjunto de ações que um coletivo conduz para transformar um objeto em um resultado determinado.

O objeto é um conceito central da THCA. De forma inicial, pode-se dizer que o objeto é aquilo que tem a capacidade de satisfazer ou transformar uma ou mais necessidades humanas. Ele representa, portanto, a motivação que orienta e impulsiona as ações dos indivíduos. Não se trata de qualquer artefato, mas sim daquilo que motiva e está em processo de transformação em um resultado esperado.

ATENÇÃO! objeto é, ao mesmo tempo, a matéria-prima e o resultado idealizado.

Um exemplo do serviço de cuidados médicos. O objeto do médico é ao mesmo tempo a matéria prima, um paciente com uma enfermidade, e o resultado esperado, um paciente saudável.

Um objeto não se extingue ao ser alcançado. Por exemplo, a “casa” não deixa de existir com a construção de uma habitação. O conceito de casa, vinculado à necessidade humana de moradia (entre outras), não desaparece, mas ressurge sempre que a necessidade se apresenta. O objeto está em constante desenvolvimento. O que entendemos por “casa” hoje é muito diferente do conceito de casa de 100, 200 ou 1.000 anos atrás. Cada vez que o objeto é produzido, também se produz conhecimento, promovendo o desenvolvimento tanto do objeto quanto dos meios de produção.

Entre os seres humanos, as atividades são fundamentalmente coletivas. A construção de uma casa, a oferta de um serviço de saúde, de seguros ou de aposentadoria, a construção de uma rodovia, a inspeção do trabalho, entre outros exemplos, são processos que só podem ocorrer coletivamente. Eles dependem da colaboração entre pessoas contemporâneas e também do legado deixado por gerações anteriores.

Os três níveis em uma atividade?

A atividade humana tem três níveis: atividade, ação e operação.

Uma atividade, está orientada a um objeto que tem o potencial de satisfazer uma ou mais necessidades humanas. Uma atividade é conduzida por uma comunidade. A atividade é duradoura e continua existindo mesmo após o objeto ser produzido.

Uma atividade é composta por ações de vários indivíduos. Cada ação é conduzida por uma pessoa ou por um grupo e está direcionada a uma meta ou objetivo que contribui para a realização da atividade.

Por exemplo, a atividade de produção de tomates, envolve diversas ações: o preparo do solo, o plantio, a adubação, o controle de pragas e plantas daninhas, a colheita, o processamento, a distribuição, a venda e, por fim, o consumo. As ações são conscientes, podendo ser individuais ou grupos, e sempre voltadas para objetivos específicos.

As ações, por sua vez, são compostas por operações. As operações são ações que, com a repetição, foram automatizadas e passam a ser realizadas de forma relativamente inconsciente. Elas podem ser executadas por indivíduos ou mecanizadas e realizadas por máquinas. As operações são determinadas pelas condições concretas do ambiente. A relação entre esses três níveis — atividade, ação e operação — é representada de forma sistematizada na Figura 1.







Figura 1. Os três níveis de uma atividade proposto por Leontiev (1978).

Um exemplo de operação na atividade de produção de tomate é o revolvimento do solo. Ao preparar o solo, o agricultor revolve o solo com uma enxada, realizando movimentos específicos, em determinado ângulo e segurando a ferramenta de uma forma particular. Embora possa parecer simples, essa operação é complexa e exige coordenação motora e aprendizado. Para esse agricultor, houve um tempo em que essa operação foi consciente e desafiadora. Essa operação pode ser mecanizada e conduzida por um trator com um arado.

A relação entre os níveis é dinâmica. Uma ação pode tornar operação. Uma operação pode tornar ação. Uma ação pode se tornar uma atividade. Uma operação surge inicialmente como uma ação consciente, mas com o tempo e a repetição tende a se automatizar, tornando-se uma operação inconsciente. Por exemplo, no dia em que o agricultor aprendeu a mover o solo pela primeira vez, conduziu ações conscientes, repetindo, repetindo, até que a ação foi automatizada virando uma operação. No entanto, quando uma operação falha — por exemplo, quando o agricultor encontra um solo mais duro, no qual não consegue arar com a enxada e a técnica habitual —, ela volta ao nível consciente se tornando uma acão. Nesse momento, o agricultor precisa adaptá-la às novas condições ou modificá-la, se necessário.

Uma ação pode se tornar uma atividade. Com a divisão social do trabalho, o que observamos é que ações especificas estão se transformando em atividades. Por exemplo, na produção de tomate, surgem agricultores especializados no melhoramento genético de variedades de tomates, produtores de sementes e mudas, na produção de adubo, na prestação de serviço de colheita, na venda de ferramentas e insumos, no armazenamento e venda e assim por diante, surgindo novas atividades.

As ações são mediadas?

Vygotsky propôs a teoria de que as ações humanas são mediadas por sinais, símbolos e ferramentas (Figura 2). Esses mediadores são chamados de instrumentos ou artefatos culturais. Estudos que tomam como unidade de análise a ação mediada é considerada como a 1ª geração na Teoria da Atividade.

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Figura 2. A ação mediada, reformulação da versão de Vygotsky por Engeström (1987).

Existem diferentes tipos de artefatos que mediam as ações humanas (Wartofski, 1979). Existem artefatos primários que são diretamente usados para transformar um objeto (ex: uma enxada), mas também existem mediadores simbólicos, como por exemplo o conhecimento que temos sobre como plantar o tomate, quando planta, qual profundidade, em qual tipo de solo, número de sementes, quanta água colocar, e assim por diante.

Existem também os artefatos secundários que são representações do sistema ou de formas de ação. Esses artefatos não são usados diretamente para transformar a atividade, mas sim para transmiti-la de um indivíduo a outro e reproduzi-la. São exemplos desse tipo de artefato: um esquema de representação do plantio ou da colheita, um cronograma de plantio, um croqui, uma teoria sobre a fertilidade do solo.

Existem também artefatos que são usados não só para representar o presente, mas simular formas alternativas futuras da atividade. Esses artefatos são chamados de artefatos terciários. São exemplos desse tipo de artefato um simulador, um projeto ou um modelo do sistema de atividade futuro.

Os artefatos culturais podem ser materiais, mas também cognitivos. Parte do conhecimento que temos sobre o mundo é tácito, ou seja, sabemos, mas não o externalizamos – se mantém “dentro da cabeça”. Por exemplo, agricultor sabe como mexer o solo com a enxada, mas não consegue explicar como fazê-lo. Com uma reflexão pode ser que o conhecimento possa ser externalizado por meio da linguagem. Com o uso de conceitos e palavras existentes ou novas, as pessoas refletem quais operações ou elementos são essenciais e quais não, representando-o com o uso de palavras com significado consensuais. E dessa forma o conhecimento é repassado de uma pessoa para outra, de uma geração a outra. Nesse processo, o conhecimento, assim como os artefatos vão se desenvolvendo independente dos indivíduos, parecendo ter vida própria. Porém é importante ressaltar que a origem dos artefatos, tanto materiais (ferramentas, símbolos, palavras) quanto os cognitivos são das práticas humanas.  

Qual é a estrutura de uma atividade.

Agora que já falamos que as ações e atividades humanas são mediadas por artefatos culturais podemos apresentar os mediadores de uma atividade humana. Acima já falamos dos diferentes tipos de artefatos, mas vamos ver como eles se relacionam de forma funcional com o sujeito e o objeto.

Baseado no trabalho de Leontiev (1981), Engeström (1987) sistematizou a estrutura de uma atividade humana, o que é chamado do modelo do sistema de atividade, o famoso triangulo com conexões entre os elementos, representando diferentes formas de mediação, como representado na Figura 3. Estudos que tomam esse modelo de sistema de atividade como unidade teórica de análise é chamado de 2ª geração da Teoria da Atividade.  

O sistema de atividade representa os elementos que basicamente todas as atividades humanas têm, desde as mais primitivas (ex: caça, colheita, pesca) até as mais modernas. Quais são esses elementos?

O primeiro e mais obvio é o sujeito. Atividades tem sujeitos, pessoas fazendo algo. No sistema de atividade, o sujeito é o indivíduo que se toma como ponto da perspectiva da análise. Quando se faz a representação do sistema de atividade, pode-se escolher colocar como sujeito um dos membros da comunidade. Obviamente, que dependendo de quem se seleciona, podemos ter uma perspectiva diferente sobre qual é o objeto, e os demais elementos mediadores.

 


Figura 3. Sistema de Atividade proposto por Engeström (1987).

Outro elemento do sistema é o objeto ao qual as ações do sujeito visam transformar. Ele se refere àquilo que está sendo transformado e aquilo que está sendo idealizado. O objeto é a pura motivação da atividade, e tem propriedade capaz de satisfazer uma ou mais necessidades humanas. A palavra objeto é a tradução da palavra Gegenstand do alemão. Infelizmente não existe uma tradução exata para a palavra em inglês ou português, o que traz dificuldade para entendê-la. Traduzimos ela como objeto. Mas seu sentido é aquilo que está diante do indivíduo, seu foco, alvo, finalidade. Na Teoria da Atividade é aquilo que dá direção e sentido a atividade humana. Um exemplo de objeto seria um presa que um leão vê, e atrai a sua atenção e motivação.

Como mencionado acima, o objeto tem um duplo sentido: é a matéria prima, o ponto de partida, aquilo que quer transformar, motiva e atrai a atenção dos indivíduos, mas também aquilo que está sendo idealizado. Vou chamar atenção a esse duplo aspecto do conceito: ser aquilo que está quer transformar e seu produto.

Talvez alguns exemplos ajudem a esclarecer. Por exemplo, na atividade de caça, a presa é o objeto que será transformado. Ela tem o poder motivador porque o caçador a idealiza em carne e a pele que irá satisfazer a necessidade de alimentos e vestimenta. Na atividade de construção o objeto, o que está sendo transformado é terreno. Mas o que motiva não é o terreno em si, mas o que a casa idealizada que irá atender a necessidade de moradia. Na atividade de cuidados, para um médico, seu objeto, sua matéria prima é um paciente doente. Mas o que o motiva é ter uma pessoa saudável. Na atividade de ressocialização de jovens em conflito com a lei, o objeto dos agentes de assistência social, professores, psicólogos é o jovem infrator, que é idealizado em um ressocializado. Obviamente o que significa um jovem infrator e jovem ressocializado é contestado, assim como o que significa uma casa sustentável, um paciente saudável, etc...

Outro elemento são os instrumentos, que englonbam as ferramentas e símbolos que já falamos acima quando mencionei sobre a mediação das ações.

Além dos mediadores técnicos (os instrumentos) existem também mediadores sociais. Estes são três: as regras, a comunidade e a divisão de trabalho. As regras são imposições de fora do sistema que restringem ou determinam como as ações devem ser conduzidas. Existem regras explicitas, como leis e normas, mas também existem regras implícitas que não são escritas e as vezes nem mesmo ditas.

A comunidade se refere aos indivíduos que estão colaborando diretamente para produzir os resultados esperados. Por exemplo, na produção de tomate temos o agricultor e sua família, seus funcionários, o vendedor de insumos, o extensionista que dá assistência técnica, talvez também a cooperativa que compra, embala e vende seus produtos. No serviço de assistência médica temos não só médico, mas a enfermeira, a recepcionista, o assistente, a anestesista, o administrador do hospital, o segurança, a farmacêutica, etc... Todos eles fazem parte da comunidade. Na representação do sujeito, escolho um desses membros da comunidade para analisar desde sua perspectiva.

Finalmente a divisão de trabalho são as tarefas que são realizadas pelos indivíduos, ou seja o conjunto de ações para transformar o objeto.

Temos que lembrar que o sistema de atividade é uma abstração, um modelo que representa a atividade humana, e não a atividade em si. Portanto, na realidade, existe uma infinidade de mediadores cuja categorização no sistema exige uma interpretação teórica. Por exemplo, o que é a terra do agricultor. Ela pode ser um meio, uma ferramenta usada para produzir o tomate. Ou pode ser um símbolo, como no caso de um movimento social de luta pela terra. Ou pode ser seu objeto se a intenção é transformá-la – uma terra degradada em uma terra produtiva.

O conhecimento, também chamado de generalizações ou conceptualizações, está embutido em todos os elementos de uma atividade, não apenas nos instrumentos. Temos generalizações de todos os elementos, o que são, como funcionam, etc. Muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes não estamos conscientes de mediadores que chamamos de paradigma, que são pressuposições, crenças e valores que guiam nossas ações e atividades. No entanto, se quisemos produzir mudanças mais profundas, se torna essencial tornar conscientes deles.

Formas de representação da cooperação entre sistemas de atividade

Rede de sistema funcionalmente conectados

Os sistemas de atividade não são isolados, mas estão em interação com outros sistemas de forma funcional que produzem e consomem os elementos do sistema que está sendo analisado. Figura 4 mostra a forma como essa relação funcional pode ser representada (Engeström, 1987). No centro está localizada a atividade central que se está analisando, cujo sujeito foi produzido por outra atividade, a atividade produtora do sujeito que forma a identidade, capacidades e habilidades dele. O sujeito tem a sua própria história, experiências e formação. São exemplos de atividades produtoras de sujeito a família, a escola e centros de capacitação.

A atividade central sob análise está conectada também com as atividades que produzem os instrumentos utilizados na atividade, como as ferramentas, símbolos, teorias, modelos. São exemplos de atividade produtora de insturmentos os centros de pesquisa e desenvolvimento que produzem inovações.

Outra atividade conectada com a atividade central é a atividade produtora de regras que afetam o sistema. São exemplos deste tipo de atividade as agências reguladoras que produzem normas técnicas, os formadores de leis, a gerência que impõe metas e diretrizes de como a atividade deve ser conduzida.

Por fim, existe a atividade que consome o objeto produzido pela atividade central, que pode ser o consumidor final, por exemplo uma família, ou uma outra atividade, se for o caso de um insumo ou ingrediente.  

 

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Figura 4. Rede de sistemas de atividade conectados funcionalmente, proposto por Engeström (1987).

 No nosso exemplo de produção de tomate, o sistema está conectado com outros sistemas. Por exemplo, temos o sistema de atividade que produz o agricultor, sua família e a escola técnica que se formou se for o caso. Temos os sistemas que produza as ferramentas e técnicas utilizadas. Temos os sistemas que produzem as regras a serem seguidas, como quais defensivos podem ser usados, regras laborais e de venda.  Temos o sistema que consome o objeto, que pode ser por exemplo uma fábrica de polpa de tomate, um restaurante ou o consumidor final.

Dois sistemas com objeto parcialmente compartilhado

Outra forma de colaboração possível é quando dois sistemas de atividade compartilham parcialmente um objeto. Essa ideia foi sistematizada por Engeström (2001) que propôs o que chama de terceira geração da Teoria da Atividade, uma nova forma de modelar redes de sistemas de atividades, também chamado de "modelo de coprodução" ou "co-configuração". Nesse modelo, dois sistemas de atividade coproduzem um objeto parcialmente compartilhado, que se torna a unidade mínima de análise. As atividades são direcionadas a diferentes objetos, mas há uma sobreposição entre eles, o que permite a colaboração entre os sistemas. Essa colaboração é possível devido à existência de um objeto compartilhado (Figura 5).

 

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Figura 5: Dois sistemas de atividade com objeto parcialmente compartilhado, proposto por Engeström (2001).

Mais recentemente, Engeström e Sannino (2021) propuseram uma nova unidade de análise que chamam da 4ª geração da Teoria da Atividade. A unidade de análise nesses estudos são ciclos de aprendizagem coalescentes, conduzidos por coalisões heterogêneas que são direcionados a um tipo específico de objeto que eles chamam de objeto fugidio. Vou deixar para apresentar essa teoria para mais adiante, pois para entender essa geração vamos precisar entender alguns outros conceitos que ainda não apresentamos.  

Resumo

Nesta primeira parte vimos o que é uma atividade humana, os diferentes níveis em uma atividade, sua estrutura e diferentes formas de colaboração.

A atividade humana é conjunto de ações que um coletivo conduz para transformar um objeto em um resultado específico.

Existem três níveis em uma atividade: atividade, ação e operação. A atividade é essencialmente coletiva, conduzida por uma comunidade e direcionada a um objeto / motivo. A atividade é composta por ações de indivíduos ou grupos, que são direcionadas a uma meta ou objetivo. Uma ação é composta por operação que são ações que foram automatizadas, rotinizadas e se tornaram inconscientes. As operações são orientadas pelas condições do ambiente e podem ser conduzidas por indivíduos ou por máquinas.

A atividade é mediada por mediadores técnicos e sociais, que foram sistematizados graficamente por Engeström (1987) no sistema de atividade (a 2ª geração da teoria da atividade). Nesse modelo, a atividade é conduzida por sujeitos, orientada a um objeto que transforma uma matéria prima em um resultado esperado. Ela é mediada por instrumentos, regras, comunidade, divisão de trabalho.

Uma atividade nunca está isolada, mas colabora e se relaciona com outras. Engeström propõe duas formas de cooperação a rede de sistemas de atividade conectados funcionalmente e dois ou mais sistemas de atividade com um objeto parcialmente compartilhado.

Nas próximas partes veremos o conceito de contradição e em seguida o que é desenvolvimento e aprendizado, as formas de aprendizado e finalmente a teoria de aprendizado expansivo.

PRÓXIMA POSTAGEM - BASE TEÓRICA DO LM (PARTE II) - CONTRADICÕES

Referências

Engeström, Y. (1987). Learning by expanding: An activity-theoretical approach to developmental research. Orienta-Konsultit.

Engeström, Y. (2001). Expansive learning at work: Toward an activity-theoretical reconceptualization. Journal of Education and Work, 14(1), 133–156. https://doi.org/10.1080/13639080020028747

Engeström, Y., & Sannino, A. (2021). From mediated actions to heterogenous coalitions: four generations of activity-theoretical studies of work and learning. Mind, culture, and activity28(1), 4-23.

Leont'ev, A. N. (1978). Activity, consciousness, and personality. Englewood Cliffs: Prentice Hall.

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Querol, M. A. P., Seppänen, L., & Vilela, R. A. G. (2020). A base teórica e metodológica do laboratório de mudança. In R. A. G. Vilela, M. A. P. Querol, S. L. Beltran, G. C. Cerveny, & M. G. R. Lopes (Orgs.), Desenvolvimento colaborativo para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho: Laboratório de mudanças na saúde do trabalhador (pp. 49–68). Ex-Libris.

Virkkunen, J., & Newnham, D. S. (2015). O laboratório de mudança: Uma ferramenta de desenvolvimento colaborativo para o trabalho e a educação. Fabrefactum.

Vygotsky, L. S. (1978). Mind in society: The development of higher psychological processes (Vol. 86). Harvard University Press.

Wartofsky, M. W. (2012). Models: Representation and the scientific understanding (Vol. 48). Springer Science & Business Media.

  

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